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segunda-feira, 23 de maio de 2011

O copo.

         Um simples objeto, que pode se transformar em uma arma de calibre homeopáticos. É nele que o ato se consome, talvez na logística da coisa é o próprio veículo da destruição. Do álcool ao crack, ele é o vilão das dependências, o rito, o mito emocional, a satifação de estar com ele nas mãos. Do brinde ao gole do santo, lá esta o amigo mais fiél. Um copo descartável pode levar mil anos para se decompor, de copo em copo é que a garrafa esvazia e o usuário enche o papo.O pior problema para o ex-acolhido do sítio não é encher o copo, é quando olha pro fundo do copo e já sabe que ali esta o fundo do poço. E ele recaído. Cair é do homem, levantar é de Deus, desculpa de recaídos já viciados em casas de recuperação de cunho Cristão. Na dramaturgia o alcoolismo é uma grande novela, que mesmo ao mudar dos capítulos a história é a mesma, o copo é o coadjuvante do galã principal. O copo é tão parceiro da birita, que pelos relatos do surgimento do vidro é quase da mesma época do surgimento do vinho. De vilão á mocinho, infelizmente muitas das vezes é o culpado por uma mão usa-lo para um ato de auto destruição, porém existe outras e boas formas de se usar o copo de maneira saudável e inteligente, mudando nossos comportamentos, maneira de manusear e usar. E para terminar usaremos o copo para uma receita infalível para todas as dependências: 
         Receita para parar de beber:
         Uma colher de coragem,
        
         Um copo de água e Uma ave maria!! Amém!!   

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