Desertos e convulsões.

Em um lugar movido por Histórias, aprendi em minha vida e meus desertos que a memória de nossa Igreja é movida pelos Desertos. Abraão, Moisés, Jesus, Paulo de Tarso, Obs. ( parece até a lista de incarnações do Inri Cristo) buscaram ou passaram pelo silenciamento dos Desertos. O Sítio para quem através do acolhimento, passando pela adaptação da chegada depara-se com um imenso Deserto. Um intenso silenciamento dentro de si, ouvindo gritos silênciosos das amarguras, feridas, fatos de tormentos enlouquecedores, de solidão ou abandono, ali lambendo sua própria ferida .Tudo Bem que o contato da Natureza local nos mostra uma outra fotografia, mas internamente quando se chega ao sítio ainda esta tudo em preto e branco. Em uma crise convulsiva , seja éla por abstnência ou eplética me deparo novamente diante de um grande deserto, a pequenez de um ser humano ali em um estado de completo descontrole e inconsciência, vejo que somos frágeis  o suficiente para nunca constestar algo relacionado a figura do Pai, trazida por Jesus nos colocando em uma proximidade incalculável com Deus. Em um estado de desertificação só existe você e Deus, sem ele em sofrimento ou contemplação. Peço ao amigo Anselmo, que quando que possível, poste em seu blog Mirante, que eu recomendo: anselmoribeiro.blogspot.com uma de suas fotos que mostra uma pegada na areia, pegada esta em que o poeta canta que neste momento Jesus nos carrega no colo. Amém