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segunda-feira, 7 de junho de 2010

NEM TUDO SÃO FLORES.


    Muitas  das vezes algumas pessoas analisam nossa vivência junto a depêndentes químicos, até passam a participar mais ativamente junto ao Sítio, vivem momentos e climas de oração, de felicidade, enchergam misericórdia por todos os lados e é a mais pura verdade. Porém há outros momentos em que nós que estamos a frente, nos colocamos por questões funcionais de uma Associação movida por papéis  que comprovam sua legalidade a tomar decisões onde ficamos muitas das vezes contra a nossa própria compaixão, algumas decisões que precisamos tomar que nos corta ao meio, muitas vezes sofremos mais com um desligamento de um acolhido do que o próprio desligado e somente entregando a Deus e sentindo sua paz como resposta, nos confortamos a saber que chegamos em nosso limite humano. Aprendemos nesses dois anos, que quando um irmão chega foi Deus que nos mandou e confiou a nós por um determinado momento, talvez este momento  humanamente não é o nosso e por isso que sua estadia ali no Sítio não teve o resultado que sempre esperamos, talvez ali foi um pequeno passo para uma nova vida ou um passo para o final de uma vida. Em dois anos três falecimentos marcam nossa caminhada, pessoas que passaram pelo Sítio e infelizmente nós mais uma vez digo humanamente não conseguimos atingir o alvo. Um passou uma tarde, foi embora, meses depois acabou em uma overdose de cocaína e crack aos 20 anos,outro só almoçou e dormiu, foi embora deixando seu chapéu para traz por causa do álcool e o terceiro completou seis meses na casa porém simplesmente estava ali para agradar a mãe, nunca negou, e alguns meses após sua conclusão inclusive foi o primeiro a concluir os seis meses, foi encontrado a beira de um caminho vítma de uma convulsão. O primeiro deixou uma marca gravada no olhar de sua mãe quando me vê, sinto em seu olhar algo como nós tentamos e realmente foi assim, o segundo poucas pessoas e Deus sabem como particularmente lutei por ele pelo menos tentar, e o terceiro  deixou a marca do conforto de sua mãe que foi ao sítio na Missa de Pe. Quinha e ainda teve forças para dizer muito obrigado poucas horas depois de sepultar seu filho! Histórias são assim, e assim também são as HISTÓRIAS DE DEUS. Hoje peço que entregue seus pedidos e suas orações por uma mãe em que seu filho não se adaptou ao processo de vivência do sítio e que até este momento a dias não se sabe onde esta, tendo até uma suspeita de que possa ter sido carbonizado!

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